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Oficinas

OFICINAS

14/09 (segunda-feira) das 10h30 às 12h

OBS: O link para acesso está embaixo de cada resumo.


 

1 - A BNCC E OS JOGOS NO ENSINO DE LÍNGUA INGLESA

 

Márcia Ferreira SCHLEMPER (MESTRE-UNICSUL/SP)

marciaschlemper@gmail.com

Patrícia Gimenez CAMARGO (DOUTORA-USP/SP)

patriciatradinterprete@gmail.com

 

Palavra-chave: ensino de inglês; jogos; língua inglesa

 

A oficina A BNCC e os jogos no ensino de língua inglesa tem por objetivo familiarizar os professores de língua inglesa em formação com as características dos jogos que permitam um aprendizado lúdico e apoiado em ambientes significativos de aprendizagem. Para Vygotsky (1994), a aquisição de uma língua estrangeira é facilitada através da motivação, que acaba se tornando um dos fatores principais na construção do conhecimento do aluno, desta forma, o jogo permite ao aluno encontrar a motivação para o uso da língua em momentos reais de aprendizado. Ao aprender a língua inglesa, o aprendiz será exposto a um aprendizado social e cultural, algo que a ludicidade permite, conforme indica Rocha (2015, p.18) “O desenvolvimento do aspecto lúdico além de facilitar a aprendizagem, contribui para o desenvolvimento pessoal, social e cultural, colabora para uma boa saúde mental, prepara para um estado interior fértil, contribui com processos de socialização, comunicação, expressão e consequentemente a curiosidade e a construção do conhecimento.” O uso de jogos em aulas de língua inglesa permite a interação em situações de intercâmbio oral, parte do eixo oralidade, que para a Base Nacional Comum Curricular, está voltada às “Práticas de compreensão e produção oral de língua inglesa, em diferentes contextos discursivos presenciais ou simulados, com repertório de falas diversas, incluída a fala do professor.” (BRASIL, 2018) Desta forma, a oficina discutirá o ensino a partir dos pressupostos da BNCC e da inserção de jogos nas aulas de língua inglesa. Para exemplificar o uso dos jogos, apresentaremos e discutiremos jogos que podem ser inseridos nas aulas de língua inglesa, a fim de explorar o eixo oralidade.

 

Para assistir clique no link: https://www.youtube.com/watch?v=QMiVHsUY5ZI


 

2- AULAS DE LÍNGUA INGLESA USANDO A TECNOLOGIA: da educação infantil à EJA.

 

BARROS, Jordana (SEDUC – AL)

jordanabarros1@hotmail.com

 

Palavras-chave: Ensino de Inglês. Educação Remota. Tecnologia.

 

A pandemia da covid 19 nos impôs diversos desafios e um deles está sendo o ensino remoto que, pelo o que tudo indica, continuará a fazer parte das nossas vidas de professores e, também, das vidas dos nossos alunos, mesmo depois que o isolamento social acabar, aí, então, estaremos vivendo o ensino híbrido. Pensando nisso usar as tecnologias ao nosso favor, de modo que envolvam os alunos em atividades mais interativas e significativas é o nosso desafio atual. Essa oficina terá como objetivo compartilhar ideias de aulas bem sucedidas que aconteceram em diferentes níveis da educação básica e que usaram variados devices, tendo as atividades sempre um suporte tecnológico de execução, sendo uns online e outros offline. Especificamente, a intenção é dividir com outros educadores aulas de língua inglesa que foram utilizadas nas esferas: Educação Infantil, Ensino Fundamental, Ensino Médio e EJA, fazendo exposição das aulas e ensinando os colegas interessados, desde a montagem do roteiro de estudos até o uso de tecnologias que envolvam jogos, vídeos, uso diferenciado do power point, alguns sites e/ou ferramentas disponíveis na internet e que potencialmente podem ser usadas em aulas remotas. Durante a oficina os participantes poderão seguir a criação da aula e se preferirem podem criar suas aulas concomitantemente no momento da oficina, mesmo ela sendo ministrada por videoconferência. Os roteiros, as aulas síncronas e assíncronas e consequentemente esse trabalho se baseiam em estudos de Leffa (2016), Benakouche (2000), Creswell 2007), Demo (2006), Soares (2002), Ramanowski (2012), esses estudiosos oferecem pressupostos teóricos que sustentam uma nova roupagem de aulas que estão mais imbricadas com usos das tecnologias, eles também nos faz entender de forma se dá o processo de aprender do professor, uma vez que não somos nativos digitais e sim imigrantes digitais, por essa razão o uso das tecnologias por nós precisa ser seguida de formações e práticas constantes. Pensando nisso, para a apresentação dessa oficina usarei exposição em power point, e será enviado material em PDF, sobre os apps usados nas aulas, caso algum participante tenha interesse, em virtude de ser uma oficina breve e o professor precisar revisitar as instruções de acesso à alguns apps ou para a elaboração de algum roteiro. Assuntos como esses precisam ser abordados em oficinas a fim de que os professores tenham maior acesso às informações e aprendam como usar a tecnologia em benefício da educação e tornem mais atrativas e interativas suas aulas, mesmo em ensino remoto.

 

Para assistir clique no link: https://www.youtube.com/watch?v=OSrTNjcV3j8


 

3- AUTOBIOGRAFIA DE LEITOR: A EXPERIÊNCIA DA ESCRITA DE SI EM MEIO A LITERATURA

 

Mariana Carvalho Costa e SILVA (Mestranda ProfLetras / UFU)

marykarvalho@hotmail.com

 

Palavras-chave: autobiografia de leitor, escrita de si, subjetividade

 

O objetivo desta oficina é proporcionar um ambiente em que haja experimentação com a palavra escrita mediante a produção de uma autobiografia de leitor. Baseado na proposta de Pierre Dumayer, apresentada por Annie Rouxel (2013), esse gênero “totalmente entrado na leitura, abre reflexão para a importância que pode ter a literatura na formação de um indivíduo, para a multiplicidade de modos de apropriação dos textos, para o lugar da subjetividade no sujeito que constrói o sentido.” (ROUXEL, 2013, p.67). Através da autobiografia de leitor, os participantes poderão manifestar as leituras que os marcaram e os constituíram ao, metaforicamente, falarem de si e dizerem aquilo que gostariam de dizer, desvelando, assim, suas identidades de leitores: “identidade revelada e construída pela literatura, mas também por ela descrita.” (ROUXEL, 2013, p.69). Além disso, por meio da narração de suas histórias com os livros, não só as leituras prazerosas e edificantes, mas também as experiências frustrantes, o sujeito terá a possibilidade de observar o lugar que a leitura literária ocupa em sua vida. Para elaboração dessa proposta, iremos nos apoiar na concepção de oficina de Andruetto (2012) e nas considerações a respeito da dimensão subjetiva da leitura literária de Rouxel (2013), Jouve (2013) e Petit (2008). Ainda, para mediarmos e conduzirmos os participantes à escrita de si, evocaremos suas memórias, apresentaremos as peculiaridades desse gênero e nos valeremos de autobiografias produzidas por outros leitores, conhecidos e anônimos, que escreveram sobre as trajetórias leitoras que os formaram. Ao final, os participantes serão, então, convidados a compartilharem suas experiências enquanto leitores e, assim, perceberem que “cada um projeta um pouco de si na sua leitura, por isso a relação com a obra não significa somente sair de si, mas também retornar a si.” (JOUVE, 2013, p.53).

 

Para assistir clique no link: https://www.youtube.com/watch?v=i6Xs-bilKUY


 

4- LÍNGUA ESTRANGEIRA NA BNCC: O INGLÊS COMO FERRAMENTA DE COMUNICAÇÃO

 

Lucas GÓES

(UERJ – Rio de Janeiro)

lucas.goes@ensinoelite.com.br

Marcele ALVES

(UERJ/FFP – São Gonçalo)

marcele.alves@ensinoelite.com.br

 

Palavras-chave: intercompreensão; repertórios linguísticos; comunicação.

 

Resumo: Pensar a língua estrangeira moderna (LEM) como uma das múltiplas formas de se desenvolver competências sociais e cognitivas na escola básica é uma das propostas da última versão da Base Nacional Comum Curricular (BRASIL, 2016). Visualizar o ensino de Inglês como motivação para um repertório linguístico globalizado significa, portanto, explorar habilidades coletivas que transcendem a individualização do ensino, o que descentraliza a prática pedagógica que visa apenas a trabalhar e a reformular conceitos gramaticais. Nesse sentido, a partir da relação estabelecida entre (inter)compreensão e comunicação (ESCUDÉ, DEL OMO; 2019), propor a valorização multicultural do ensino de línguas é fundamental e, para isso, é necessário analisar a sala de aula para além de suas quatro estações de trabalho convencionais. Trabalhar a metalinguagem e a intertextualidade em língua estrangeira é uma das alternativas encontradas para tornar o ensino de Inglês parte integrante do currículo, já que analisa pressupostos de comunicação que são internalizados pelo aluno em sua língua materna (L1). Dessa forma, entender como funciona o par ensino-aprendizagem no processo de aquisição de uma segunda língua (L2) não significa apenas observar a rotina e o conteúdo das aulas de LEM, mas pensá-las de forma construtiva, contextualizada e verossímil, uma vez que não é possível tratar o bilinguismo e o multilinguismo como rótulos formativos avessos ao monolinguismo. De que forma o processo de interação e de resgate dos valores sociais e culturais de uma língua contribui para a compreensão de um novo contexto? Como pensar o planejamento dessas aulas a partir da realidade de alunos falantes do português brasileiro? Essas indagações estarão sempre presentes no discurso que cerca a postura docente em sala de aula e precisam de respostas desenvolvidas e coerentes, o que não significa tornar o ensino de  língua estrangeira superficial, sem embasamento e fora das condições de uso para esse público.

 

Para assistir clique no link: https://www.youtube.com/watch?v=9L71qHUrwdU


 

5- O ENSINO BASEADO EM TAREFAS NA APRENDIZAGEM DE LÍNGUAS ESTRANGEIRAS: REFLEXÕES TEÓRICO E METODOLÓGICAS

 

Andressa Regiane GESSER (UFSC)

andressaregianegesser@gmail.com

Deise STOLF (UFSC)

deisestk@gmail.com

Kimberli SABINO (UFSC)

kimberli.ariotti@gmail.com

Leticia CARDOZO (UFSC)

leticiacardozo1@yahoo.com.br

 

Palavras-chaves: Ensino Baseado em Tarefas; Autenticidade de tarefas; Ensino- Aprendizagem de Línguas Estrangeiras.

 

RESUMO: O campo de ensino de línguas estrangeiras vem experienciando diversas mudanças paradigmáticas nas últimas décadas. Teorias que focavam principalmente na aquisição de estruturas gramaticais e linguísticas deram espaço a estudos que valorizam os mais variados elementos que possam contribuir para o desenvolvimento da competência comunicativa. Consequentemente, novas tendências de ensino e de aprendizagem buscam promover oportunidades de interação entre os indivíduos, criando espaços onde os aprendizes sejam capazes de fazer o uso pragmático e funcional da língua-alvo. Nesse sentido, consideramos que o ensino de línguas baseado em tarefas (TBLT) tem o potencial de engajar os alunos em um resultado comunicativo. Baseadas nessa premissa, esta oficina tem como objetivo traçar um breve panorama sobre o ensino baseado em tarefas baseando-se nas propostas e estudos de Prabhu (1987), Skehan (1996,1998), Willis (1996), Ellis (2003) e Xavier (1999, 2007, 2016) juntamente com o construto da autenticidade propostos por Joy (2011), Breen (1985) e Guariento & Morely (2001). A proposta desta oficina é engajar os participantes em uma série de discussões teóricas que culminarão na elaboração de atividades de ensino, com o intuito de colocar em prática os construtos apresentados ao longo da discussão. Para isso, os participantes receberão um handout para acompanharem as discussões e necessitarão de recursos didáticos como folhas e canetas ou editor de texto para a elaboração das tarefas. Além disso, este curso busca promover a reflexão e a capacitação de professores em formação inicial e/ou continuada de línguas estrangeiras, fornecendo, assim, subsídios para que tais profissionais possam tornar suas práticas de ensino mais significativas aos aprendizes de línguas.

 

Clique no link para assistir: https://www.youtube.com/watch?v=P55w7P5P8QM



6- O USO DO ELAN PARA A TRANSCRIÇÃO DE DADOS ORAIS

 

Autor: Lucas Santos SILVA (PPGL/UFS)

lucas_riachao@hotmail.com

Coautor: Victor Renê Andrade SOUZA (PPGL/UFS)

victor.andrade573@gmail.com

 

Palavras-chave: Transcrição. Tratamento de dados orais. Documentação linguística.

 

O presente minicurso objetiva apresentar o software Elan (HELLWIG; GEERTS, 2013) para o auxílio na transcrição/anotação de gravações em áudio e vídeo. A principal função de uma transcrição é transpor para o sistema escrito a língua falada, armazenando-a de maneira padronizada para análise e/ou compartilhamento de dados (OUSHIRO, 2014). O Elan foi desenvolvido pelo Instituto Max Planck de Psicolinguística, situado no campus da Radboud University, na Holanda. O Elan é gratuito e possibilita: realizar sincronização entre o arquivo de mídia e a anotação, o que facilita bastante a análise linguística; criar múltiplas trilhas, propiciando a separação de fala de diferentes participantes e/ou aspectos linguísticos e contextuais; buscas mais sofisticadas dentro de um corpus já transcrito, podendo encontrar com apenas um comando todas as ocorrências de variantes de uma variável, seja ela fonológica ou sintática. Além disso, o programa Elan tem ampla flexibilidade para exportação da transcrição para outros formatos, a exemplo do texto de transcrição tradicional (txt), objeto de anotação do PRAAT (texgrid), Linguagem de Marcação de Hipertexto (HTML), entre outros, e posterior compatibilidade com o Word, PRAAT, Excel, R e Rbrul. Na oficina, compartilharemos as normas de transcrição estabelecidas pelo Grupo de Estudos em Linguagem, Interação e Sociedade, da Universidade Federal de Sergipe, responsável pelo banco de dados Falares Sergipanos (FREITAG, 2017), base de documentação linguística ampla da variedade de português falado em Sergipe. O software está sendo muito utilizado por estudiosos da língua em uso, uma vez que o trabalho de documentação e descrição linguística é automatizado facilitando transcrições de entrevistas a partir de áudios e vídeos.


 

Clique no link para assistir: https://www.youtube.com/watch?v=fyQVGo498MY



 

7- POR TRÁS DA DIAGRAMAÇÃO: O DESENVOLVIMENTO DE ROTEIROS PARA OBJETOS DIGITAIS DE META-APRENDIZAGEM

 

Róger Sullivan FALEIRO (UNIVATES)

rsfaleiro@universo.univates.br

 

Palavras-chave: Objetos Digitais de Aprendizagem; Compreensão Leitora; Ensino.

 

O presente trabalho busca apresentar a importância da tecnologia quando vinculada ao ensino através de objetos digitais de meta-aprendizagem (ODM) e objetiva oferecer formação para estudantes e professores que buscam novas formas de abordagens didáticas, como o uso de ODMs. O desenvolvimento de objetos digitais de aprendizagem vem sendo produzido pelo grupo de pesquisa “Compreensão leitora e meta-aprendizagem no ensino superior” desde 2016 e se fundamenta nos princípios conceituais de compreensão leitora (MORAIS, 2013; LEFFA, 1996) e de multimodalidade (COSCARELLI; DAFIERO, 2013) para o aprimoramento no desempenho em atividades de leitura. Intenciona-se, a partir dessa caminhada, oferecer uma oficina sobre o desenvolvimento de objetos que preconizam o aprendizado da compreensão leitora e da aprendizagem autorregulada que se embasa em objetos já criados e de domínio público os quais podem ser acessados através do Repositório de Objetos de Aprendizagem Univates (ROAU). Para fins metodológicos, a oficina apresentará aos participantes, na sua primeira etapa, práticas já desenvolvidas que foram potencializadas por ODMs e além de demonstrar um objeto multimodal que se encontra em fase de desenvolvimento pelo grupo, na plataforma PowerPoint. A partir desse esboço, pretende-se discutir sobre formas de inserir a multimodalidade em textos e em objetos digitais de aprendizagem, além de discutir atividades e tarefas de predição e inferenciação as quais já estão sequencializadas e buscarão, quando digitalizadas, aprimorar a compreensão e o monitoramento leitor, como também as habilidades de meta-aprendizagem de alunos do Ensino Superior, a fim de torná-los mais independentes enquanto leitores. Em seu segundo momento, os participantes serão desafiados a criar mini roteiros através da ferramenta PowerPoint a fim de apresentar aos demais. Nesse sentido, acredita-se que a oficina auxiliará e incentivará profissionais e estudantes a criarem roteiros e inseri-los em seus estágios ou em seus planos de ensino.

 

Clique no link para assistir: https://www.youtube.com/watch?v=LZbkzAszmL0


 

8- POSSIBILIDADES DE TRABALHO CRÍTICO COM TEXTOS E DISCURSOS EM CONTEXTOS DE APRENDIZAGEM DA EDUCAÇÃO BÁSICA

 

SOUZA, Liliane (Universidade de Brasília)

e-mail: lillik_santos@yahoo.com.br

 

Palavras-chave: textos. Discursos. Pedagogia crítica.

 

A presente oficina tem como objetivo apontar possibilidades de trabalho com textos e discursos de maneira crítica em contextos de aprendizagem da Educação Básica considerando o arcabouço teórico-metodológico da Análise de Discurso Crítica de vertente inglesa (CHOULIARAKI e FAIRCLOUGH, 1999); (FAIRCLOUGH 2001, 2003) e as reflexões advindas da pedagogia crítica de Paulo Freire (1987, 1989). Os conteúdos a serem desenvolvidos serão a) a análise de discurso crítica: teoria e método, b) a constituição discursiva dos textos a partir da análise de traços léxico-gramaticais e semânticos: aspectos pontuais do discurso com base na Análise de Discurso Crítica e c) os letramentos críticos como aporte para o trabalho textual. Recursos: power point, computador, acesso a rede de computadores.


 

Clique no link para assistir: https://www.youtube.com/watch?WmYvZ00ueuc


 

9- TEMAS ATUAIS COMO RACISMO E XENOFOBIA DISCUTIDOS ATRAVÉS DAS HISTÓRIAS EM QUADRINHOS NAS AULAS DE LÍNGUAS PORTUGUESA E INGLESA

 

Autor: Prof. Me. José Ricardo Gonçalves da COSTA (IFSul- ProfEPT)

stfan1984@gmail.com

Coautora: Profa. Dra. Marta Blank TESSMANN (IFSul-ProfEPT)

martatessmann@gmail.com

 

Palavras-chave: Histórias em quadrinhos (HQs). Racismo. Xenofobia. Aulas de

línguas portuguesa e inglesa.

 

RESUMO: Esta oficina tem como objetivo mostrar que o educador de língua portuguesa e inglesa pode encontrar nas Histórias em Quadrinhos uma grande ferramenta no processo de ensino- aprendizagem. Tem como referencial teórico textos de Henrique e Moura (2012), Ramos (2019), Serpa (1998), Calazans (2004), Bagno (2015), Marcuschi (2003), Eisner (1989), Ballman (2019), Bakhtin (2019), entre outros. Utiliza ainda HQs como Fábulas, Y- O último homem, 100 balas, Persépolis e Turma da Mônica. As HQs abordam vários temas que fazem parte do cotidiano dos alunos de quaisquer níveis educacionais. Assuntos como violência policial, racismo, terrorismo, xenofobia e pandemia são relatados em histórias surpreendentes que prendem a atenção do leitor até a última página. Um atrativo a mais nas aulas de línguas para o alunado e um recurso extra na árdua tarefa do educador em levantar hipóteses, sugestões e discussões nas aulas voltadas para os discentes. A oficina é dividida em 3 momentos (meia hora cada): uma roda de conversa sobre xenofobia e os outros temas sensíveis apresentados aqui previamente; uma apresentação oral sobre quadrinhos e preconceito; e uma aula sobre técnicas de quadrinização com a criação das HQS por parte do alunado. Estas HQs poderão ser enviadas posteriormente por email ao professor que comandará a oficina. Serão utilizados slides e jogos on-line criados nas plataformas kahoot e socrative para a verificação da aprendizagem dos participantes da oficina.

 

Clique no link para assistir: https://www.youtube.com/watch?v=B9uIFJiBXZA


 

10- TEORIA E CRÍTICA LITERÁRIA FEMINISTA

 

Cindy Conceição Oliveira COSTA (UFPI)

cindyoliveira87@gmail.com

Allana Cristina Sales MENESES (UFPI)

allana_oliveira1995@outlook.com

 

Palavras-chave: Crítica Feminista; Estudos de Gênero; Literatura de Autoria Feminina.

 

Resumo: Desde a década de 1970, a Crítica Feminista tem abalado o cânone da crítica tradicional ao propor um modelo de análise literária que leva em consideração fatores antes preteridos, como o gênero de autoria das obras, o gênero de quem lê, questões relativas ao papel da mulher como leitora e como escritora, assim como estereótipos negativos em torno

da representação de personagens femininas na literatura. Na contemporaneidade, esses horizontes analíticos se expandiram, tendo em vista a necessidade de uma abertura para outras questões e diálogos que não tinham espaço. Desse modo, essa oficina tem como objetivos: revisionar a Literatura de Autoria Feminina à luz das perspectivas da Crítica Feminista e mapear o Histórico e as Vertentes da Crítica Feminista. Utilizaremos slides como recurso para a apresentação, e quanto à sua metodologia, ela é bibliográfica, de caráter explicativo e parte da noção de Patrícia Hill Collins (2019, p. 405), a qual explica que ninguém “que se dedica à produção acadêmica passa ao largo de ideias culturais e de sua localização nas opressões interseccionais de raça, gênero, classe, sexualidade e nação.” Assim, a Crítica Feminista visa à desestabilização de paradigmas, essencialismos, homogeinezações e universalismos, que por muito tempo mostraram-se presentes no cânone literário, sendo esse um espaço majoritariamente masculino, branco e europeu. Para tanto, utilizaremos como aporte teórico autoras como Showalter (1985), Woolf (2014; 2016), Zolin (2005; 2009), bell hooks (2018; 2019), Djamila Ribeiro (2019), Sueli Carneiro (2011), entre outras. Portanto, essa vertente crítica busca promover a visibilidade da mulher, resgatar a produção literária de autoria feminina, bem como revisitar as categorias instituídas da teoria e crítica literária. 

 

Clique no link para assistir: https://www.youtube.com/watch?v=wsmOpo3-wBI

 

11- IMPRENSA DE MULHERES NO BRASIL DO SÉCULO XIX

Cecil Jeanine Alber ZINANI (Universidade de Caxias do Sul – RS)

cezinani@terra.com.br

Elisa Capelari PEDROZO (Universidade de Caxias do Sul – RS)

elisacapelarip@gmail.com

Guilherme BARP (Universidade de Caxias do Sul – RS)

gbarp@ucs.br

Morgana CARNIEL (Universidade de Caxias do Sul – RS)

mcarniel5@ucs.br

 

Palavras-chave: Imprensa feminista; Imprensa feminina; Imprensa oitocentista; Escritoras oitocentistas.

 

Esta oficina examina a imprensa feminina e feminista brasileira no século XIX, a fim de contribuir para os estudos sobre a presença da mulher na História da Literatura. Inicialmente, traça-se um panorama da imprensa feminina ao redor do mundo, destacando os primeiros periódicos, suas características gerais, o país de origem e a recepção do público leitor na época. Após, observa-se o desenvolvimento da imprensa nacional, as primeiras tipografias e os jornais que circularam aqui. Assim, é possível constatar o início da imprensa feminina e feminista no país, bem como as literatas que inauguraram essa tendência, seus feitos e contribuições para a vida cultural das mulheres oitocentistas. Desse modo, investigam-se os impressos de maior eloquência em cada região do Brasil, as temáticas abordadas, seus redatores e a relevância social, traçando um perfil de prováveis leitores do período. Para cumprir o objetivo proposto, utiliza-se de aporte teórico oriundo dos Estudos Culturais de Gênero e da História da Imprensa, além de fontes históricas e documentais encontradas no acervo da Hemeroteca Digital, que pertence à Biblioteca Nacional (RJ). Os pesquisadores consultados foram: Dulcília Helena Schroeder Buitoni (1986; 1990; 2009); Tatiana Maria Dourado (2015); Constância Lima Duarte (2016); Edwin Emery (1962); Cybelle de Ipanema (2012); Juliana Gesuelli Meirelles (2006); Marco Morel (2008); Zahidé Lupinacci Muzart (2003); Aparecida Macena da Silva (2010); Nelson Werneck Sodré (1999); David Turner (2004). Será realizada no formato de apresentação virtual, por meio de slides.

 

Clique no link para assistir: https://www.youtube.com/watch?v=pfQb1yIS7Lw

 

12- FACES DO FEMININO EM THE MISTS OF AVALON: A RE-VISÃO DA TRADIÇÃO PATRIARCAL

 

Juliana Cristina Terra de SOUZA (Doutoranda - UFSCar/PPGLIT)

julianacristinaterra@yahoo.com.br

 

Palavras-chave: Re-visão; Feminino; The Mists of Avalon.

 

Resumo: Esta oficina visa abordar o processo de revisionismo crítico da tradição e das figurações do feminino em The Mists of Avalon (1982), romance da escritora norte- americana Marion Zimmer Bradley. Buscaremos analisar como as figurações do feminino são construídas na nova leitura de Bradley e como isso dialoga com a tradição. Nessa obra, o falar de si, através de uma ação revisionista, remete a um confronto com as imagens tradicionais da mulher e um histórico de exclusão na historiografia literária, na cultura e na sociedade em geral. Dona da pena – e, portanto, livre do silenciamento que sempre coube à mulher – Morgana, narradora-protagonista, pode contar a si mesma e as mulheres ao seu redor. O processo de re-visão, conceito engendrado pela poetisa e crítica feminista Adrienne Rich em “When We Dead Awaken: Writing as Re-vision” (1972), pressupõe que as escritoras mulheres efetuem uma leitura da tradição literária patriarcal e, a partir de um posicionamento crítico, busquem na sua arte desarticular a voz e a autoridade masculina e suas visões cristalizadas em torno do feminino. A re-visão da Matéria da Bretanha, com a valorização das personagens mulheres, é a tônica do projeto estético desenvolvido no romance. A fim de aprofundar a compreensão sobre a manifestação desse processo revisionista, será analisado o modo como as figurações do feminino são trazidas para a narrativa – a partir da fala de Morgana, uma das mulheres da história – já deslidos e re-criados numa perspectiva feminista, algo novo na tradição ocidental. Para tanto, utilizam-se, além dos pressupostos de Adrienne Rich, os escritos de Sandra Gilbert e Susan Gubar em The Madwoman in the Attic (1979) referentes à literatura de autoria feminina; Elaine Showalter e suas considerações sobre a crítica feminista e a ginocrítica.

 

Clique no link para assistir: https://www.youtube.com/watch?=X8JgAtYsMvw

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